À tua Espera
Ainda estou a posto. Em riste!
E aqui fico a esperar por ti
exatamente onde me deixaste
a olhar teu vulto.
Finco meu estandarte na calçada do teu coração
E rogo, imploro, desespero-me...
_ cansa-me por demais a tua ausência.
mas me bastam as nossas probabilidades.
E aciono o botão da minha alma
ao prazer de viver tuas lembranças
o teu dizer de mim, o meu sentir...
como a haurir cada gesto, cada instante.
Estarei, pois, a posto, em riste,
até que um dia o teu olhar me encontre
e verás meus olhos, doidos, à espreita
a ti perseguir por entre os transeuntes.
Clemilton Barros Brasília, 19/01/2007
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