sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

À tua Espera

À tua Espera

Ainda estou a posto. Em riste!
E aqui fico a esperar por ti
exatamente onde me deixaste
a olhar teu vulto.

Finco meu estandarte na calçada do teu coração
E rogo, imploro, desespero-me...
_ cansa-me por demais a tua ausência.
mas me bastam as nossas probabilidades.

E aciono o botão da minha alma
ao prazer de viver tuas lembranças
o teu dizer de mim, o meu sentir...
como a haurir cada gesto, cada instante.

Estarei, pois, a posto, em riste,
até que um dia o teu olhar me encontre
e verás meus olhos, doidos, à espreita
a ti perseguir por entre os transeuntes.

Clemilton Barros Brasília, 19/01/2007


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