domingo, 28 de janeiro de 2007

EU, A SARA E A LUA

Às vezes dou por mim feito assim tão menino
inventando de inventar um mundo
onde um sorriso é algo mais profundo
que as profundezas da imaginação.

Inventando de inventar a lua
de enfeitar a rua
de criar a noite
e de fazer a noite atravessar o dia
só pra te ver dormir!

Então como a querer conhecer mais da vida
percebo que ainda
tenho muito... tanto!
Muito, muito... ainda
muito o que aprender.
E sou tão mais preciso
imitando o teu riso
sentindo o teu sentir.
E é tomando a tua dor
que vou descobrir
o quanto somos um.

Tenho tanto medo de te ver crescida
medo que a vida
não te ofereça
o que eu quero te dar.
Aí invento
de inventar o céu
e vamos dando um nome a cada estrela....

E te imagino sempre tão menina
sempre assim tão minha
sempre a perguntar:
porque São Jorge não desce da lua
e vem ele e a lua
enfeitar a rua
e com a gente brincar?

Para a minha princesa SARA e todas as princezinhas do mundo.

Clemilton Barros

O QUE ACHOU DO TEXTO?

6 comentários:

sarita disse...

Muito legal. O texto bem reflete uma visão contemporânea da poesia brasileira. Conjuga os traços das mais variadas correntes da nossa poética.
Parabéns

Anônimo disse...

Papai, adorei essa poesia. Achei linda, linda. Queria mesmo que etivessem aqui, a lua, a rua, são jorge e a gente brincando....
Beijos da Sara

Gabriel disse...

O poema ficou ótimo com varias rimas você merecia fazer um livro

Gabriel

Anônimo disse...

Tio o poema ficou maravilhoso fiquei de queixo caído o senhor deveria ganhar um premiou de melhor poeta do mundoq

Gabriel disse...

O poema ficou ótimo com varias rimas você merecia fazer um livro

Gabriel

Gabriel disse...

O poema ficou ótimo com varias rimas você merecia fazer um livro

Gabriel