Se você cismar de que eu estou errado.
Se por uma hipótese isso acontecer,
olhe nos meus olhos!
Eles lhe dirão
o que me dizer.
Saiba, porém, que no meu caminhar
estou sempre convicto da minha certeza
pois todos os meus medos são desassossegos,
e todos os meus rumos rumam ao meu enredo.
E se eu errar. Se isso lhe parecer!
Devo estar certo desse erro meu
e terei por certo um certo apogeu
um álibe
uma crença
um plano de emergência
talvez uma lição - nunca um tormento!
ao final, o livre som do pensamento.
Clemilton Barros
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2 comentários:
Tenho por hábito, talvez pela labuta de sala de aulas, tentar enquadrar os texto em algum estilo em alguma obra já consagrada, usando como paradigmas escritores que já conhecemos.
A propósito do poema "MEUS ERROS", ainda não consegui situá-lo com exatidão, em face da sua linha eclética de idéias. Só posso antecipar que é poema muito profundo.
Parabéns Clemilton Barros.
Dou-me a liberdade de repetir parte de um texto de Fernando Pesso:
“Não há maior tragédia do que a igual intensidade, na mesma alma ou no mesmo homem, do sentimento intelectual e do sentimento moral. Para que um homem possa ser distintivamente e absolutamente moral, tem que ser um pouco estúpido. Para que um homem possa ser absolutamente intelectual, tem que ser um pouco imoral. Não sei […]
Achei ótimo, esse "MEUS ERROS". Muito criativo!
Vou ler os demais.
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