domingo, 28 de janeiro de 2007

MEUS ERROS

Se você cismar de que eu estou errado.
Se por uma hipótese isso acontecer,
olhe nos meus olhos!
Eles lhe dirão
o que me dizer.

Saiba, porém, que no meu caminhar
estou sempre convicto da minha certeza
pois todos os meus medos são desassossegos,
e todos os meus rumos rumam ao meu enredo.

E se eu errar. Se isso lhe parecer!
Devo estar certo desse erro meu
e terei por certo um certo apogeu
um álibe
uma crença
um plano de emergência
talvez uma lição - nunca um tormento!
ao final, o livre som do pensamento.

Clemilton Barros

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2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho por hábito, talvez pela labuta de sala de aulas, tentar enquadrar os texto em algum estilo em alguma obra já consagrada, usando como paradigmas escritores que já conhecemos.

A propósito do poema "MEUS ERROS", ainda não consegui situá-lo com exatidão, em face da sua linha eclética de idéias. Só posso antecipar que é poema muito profundo.
Parabéns Clemilton Barros.

Dou-me a liberdade de repetir parte de um texto de Fernando Pesso:

“Não há maior tragédia do que a igual intensidade, na mesma alma ou no mesmo homem, do sentimento intelectual e do sentimento moral. Para que um homem possa ser distintivamente e absolutamente moral, tem que ser um pouco estúpido. Para que um homem possa ser absolutamente intelectual, tem que ser um pouco imoral. Não sei […]

Anônimo disse...

Achei ótimo, esse "MEUS ERROS". Muito criativo!
Vou ler os demais.